Ser quem te leva até à Lua e te trás até ao Sol.
© Tropecei em ti sem saber como, sem saber onde. Entre territórios desconhecidos, sincronizados pela mesma Lua, levaste-me até ti, até mim.
Entraste como uma brisa suave pela calada da noite, trazida pelo som do teu silêncio, do meu, dos nossos.
Da tua escuridão!
Na penumbra da noite, não te via, mas sentia-te perto, perto demais, separados pela mesma Lua, que nos observava a cada palavra que compúnhamos na pauta da nossa música. Arrastados pelo tempo, do tempo, do olhar mais profundo para o silêncio do teu silêncio, que embora distante via-o e sentia-o terrivelmente próximo.
Entre estados e caminhos opostos, tu e só tu, trilhaste o caminho entre a Lua e o Sol que hoje também me ilumina com o mesmo raio de calor, o mesmo raio de Luz trazido pelo anseio do sabor do teu beijo, do calor teu abraço, para ver-te além do olhar triste, distante, leve e profundo.
Hoje, com a presença da mesma Lua que me observa, vejo refletida a tua face. A mesma face, que não sei onde, que sei distante de mim. Que te quer tocar, que te quer te sentir. Que te quer! Que quer merecer Ser a Luz que te ilumina.
Hoje.
Amanhã.
Sempre.
Simplesmente Ser!
Ser, aquela que te mantém distante da porta da escuridão. Que quer Ser, quem te abre a janela para o raio de Luz, para testemunhar o teu despertar a cada raio de Sol.
Ser, aquela que te faz subir, ao compasso das notas da nossa música, passo a passo ao encontro da Luz. Ser quem te leva até à Lua e te trás até ao Sol.
Quero-te!
Quero-te na face de todas as Luas… Quero-te em todos os raios de Sol.
Não te quero perder!
Julieta